-Corram, vamos a batalha não esta perdida...
Ele gritava em vão, todos fugiam..
-Como podem, como podem correr , ainda tens braços, ainda tens pernas, sera que perderam somente seus corações?
Eles não ouviam, so corriam, longe de tudo aquilo, daquela guerra que tendia a não acabar, daquele guerra que o unico ideal era matar, mas ele ainda gritava..
-Peguem suas armas covardes, vamos, ainda ha o que lutar, ainda ha o que vencer, ainda ha que se ter esperança..
Esperança, se ele ao menos soubesse que ela nada mais era do que uma ilusão jovem e tola, a guerra ja havia sido vencida, ninguem sabe por quem, era uma guerra que ha muito ja havia perdido o motivo ou razão.
-Como podem, desistir, correr, fugir, se ainda ha o que se lutar, se ainda ha porque despejar nosso sangue, não me deixem, lutem comigo.
Ele gritava, mas ja não havia ninguem la para escuta-lo, não havia mais nada para ser escutado, nem berros!, nem gritos, nem gemidos, nem a amarga melodia do furor da batalha podia ser lembrada, ela, a grande guerra havia terminado, e ele era o unico perdedor, ainda dizem que podemos escutar seus gritos naquele campo, gritos do ultimo verdadeito soldado, do que ainda tinha sangue pra jogar, ainda tinha gana pra lutar, ainda tinha ideais para morrer, daquele que ainda acreditava que a guerra podia ser ganha, mesmo sem inimigo ou aliado, guerra ou tratado, campo de batalha ou acampamento de campanha, sem batalha para ser ganha, mas uma guerra para ser vencida, o ultimo grande homem, que morreu clamando por vitoria, vitoria a ela, a liberdade.