Dialogo dos amantes calados
Ela se senta
Pega o leite ainda quente
O despeja no café ardente
Bebe o café
Fica de pé
Sem falar nada
Olha pra mim
E Chora
Grita em silencio
Meu tormento
Não fala nada
Sai pela porta
Calada
Molhada
Mudada
Coloco as mãos na face
E choro
Sem falar nada
Pois em mim não há mais nada
Além de choros e magoas.
Nuno F. Araujo Janeiro de 2007 , Paris, França
3 Comments:
mas isso passa
após a tormenta vem sempre a calmaria...isso passa.
(embora eu saiba que o coração gosta de agito, de batuque, de movimento)
sopros de luz!
=***
5:11 PM
nunoooooooooooooooooooo
isso ai
poeta
biejos na bunda
luz
12:06 PM
Gostei da escrita..
sinto falta de mais publicações
hehehe
abraços
4:05 AM
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