Naquela casa de gelo que eu construi meu lar,
Daquele campo seco que eu tirei meu sustento,
E daquele corpo sem alma que eu criei meu amor.
Terrenos frageis,
Desejos ambiguos,
e amores perdidos para sempre,
um para sempre que se torna muito curto sem amor,
Para sempre ser, não sermos.
Olhe bem, eu encontrei a cura para aquela doença,
Mas ela ja havia te exaurido,
Foi tarde,
Foi pouco,
e agora eu fico ca,
na minha casa de gelo sob o sol escaldante,
no meu campo seco em chamas
e deitado em lençois ainda com o cheiro daquele corpo sem alma.
3 Comments:
Mais um poeta pra minha coleção!
Tá linkado e eu voltarei!
=D
3:22 PM
Não deixa o gelo derreter seu coração..
Namastê
7:57 AM
Oi, tudo bom? Encontrei seu blog no da Raíssa.
Poxa, amei as coisas que você escreve. São bonitas e tocantes. Parabéns!
=*
4:14 AM
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